Wednesday, April 16, 2008

...das identidades (take #15) Criador nº5: Patricia Portela

Acabou o curso de realização Plástica do Espectáculo em 1995, fez a tropa em teatros "à séria" e passou pelo Teatro Nacional num estágio como aderecista (mas pirei-me).
A verdadeira escola foram os teatros independentes como o Teatro da Garagem, O Olho e o projecto Teatral onde trabalhou como figurinista com muito amor à camisola.
Em paralelo descobriu o movimento e a dança.
Os dois caminhos paralelos atravessaram-se finalmente na Holanda. Foi no European Scenography Center de Utrecht onde frequentou o MA of Arts in Scenography e descobriu a paixão pela dramaturgia do espaço. Desde então escreve para cafés, mercados, escadarias e livrarias entre outros cantinhos onde possa montar o estaminé.
Dessas peças destaca "One spoke, One smoked, One died" com Jos Roddman e Henriette Benzacken em 97 (de resulta o livro "Se não bigo, não digo") e o trabalho com o grupo O Resto em "Operação Cardume Rosa" no mercado da Ribeira em 1998 e "T5" no Panteão Nacional em 1999.
A sua incursão pelo cinema é tímida e desajeitada de onde destaca os décors e figurinos na curta-metragem "A Testemunha" de Fátima Ribeiro e a cenografia em "Cacilheiros" de Pedro Sena Nunes.
Cresceu em Lisboa, Macau, Utrecht, Helsínquia. Trabalha em teatro, dança e cinema. Quase sempre nos bastidores. Vive entre Paço de Arcos e Antuérpia.



Livros:
Operação cardume rosa, Editora Fenda, 1998;
Se não bigo, não digo, Editora Fenda, 1999;
Odília, 2007.

Espectáculos:
Duas Metades – 2006; texto «Babbot» para produções Mundo Perfeito;
Odília – 2006;
Trilogia Flatland – 2004 a 2006;
Wasteband – 2003;
T5 – 1999; pelo grupo O Resto;
Operação Cardume Rosa – 1998; pelo grupo O Resto;
One Spoke, One Smoked, One died – 1997.




Entrevistada a 24/07/2007 no Café no Chiado, em Lisboa.

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