Tuesday, September 16, 2008
Tuesday, August 19, 2008
Tuesday, August 05, 2008
...das identidades (take #39) Filme #1
Untitled ou Memória Material
Guilherme Ferreira, Alexandre Lopes e Tiago Santos (2007)
Guilherme Ferreira, Alexandre Lopes e Tiago Santos (2007)
Labels: antropologia, filme, monografia, performace
Tuesday, July 29, 2008
...das identidades (take #38) Defesa #1: Autocrítica
Clifford Geertz escreveu: “o campo da antropologia da performance pode ser lido como um manuscrito estranho e desbotado, cheio de elipses, incoerências, emendas suspeitas e comentários tendenciosos.” (Geertz, 1978:20)
Este trabalho resulta de uma crise.
Victor Turner, antropólogo de renome, teorizou acerca dos dramas sociais, e das performances que lhes correspondiam, forjando quatro categorias, ou estádios, de um processo de resolução de uma crise: ruptura, intensificação de crise, acção reparadora e desfecho.
A minha ruptura já se deu, a minha crise já se intensificou, a minha resolução já se deu e este é o meu desfecho. Também eu me assumo como liminar, como em transição, por que o sou, ainda. Entre o ritual e o teatro, entre o discurso e a acção, entre a antropologia e a performance.
É critico tentar fazer, ou faze-lo realmente, um trabalho sobre performance em Portugal – ela existe, mas em modo marginal –, tanto como é critico ser-se performer em Portugal.
No seu discurso, os nossos artistas revelam um discurso estudado, ensaiado (por vezes mecânico) e devidamente estruturado acerca da sua postura profissional. Contudo quando questionados acerca da sua postura enquanto artistas de um país e do mundo, estes mesmos artistas reflectem a instabilidade que esse mesmo pais atravessa – tanto a nível do universo artístico, como das próprias ciências que o estudam. Tal facto revelou-se por vezes frustrante, e complicou a interpretação desse mesmo discurso e o seu aproveitamento para produção de algo que se queria académico e científico. Frustrante, porque nem eles, as fontes, pareciam poder dar-me as respostas que procurava.
Também a antropologia em Portugal se encontra em crise, também ela é liminar.
Durante a feitura deste trabalho, eu próprio questionei inúmeras vezes, não a sua validade – a mim sempre me pareceu premente, talvez muito devido ao estatuto que as artes têm no país –, mas antes o seu carácter antropológico.
É um facto que muitas das fontes documentais provêm de uma variedade de áreas que não se coadunam à primeira vista com a prática antropológica. Contudo, ele é antropológico.
E é o mais agora do que foi antes.
De acordo com artigos publicados pelo Núcleo de Antropologia da Performance e do Drama, da Universidade de São Paulo, o termo performance vem do francês antigo “parfournir” – que significa completar ou realizar inteiramente.
Por outro lado, Victor Turner (novamente) afirma que a experiência se completa na “expressão”. Tendo em conta o grau experimental deste trabalho, esta é a minha expressão, a minha realização inteira do mesmo. Esta é a minha performance. Como qualquer prova académica, se a encararmos como um rito de passagem, também esta possui esta vertente de desfecho de uma crise anterior.
Este trabalho é mais antropológico hoje do que foi antes, porque se completa agora. E porque agora há consciência de que se atravessaram fases de ruptura e de crise que precisavam de ser resolvidas. Ele é mais antropológico hoje, porque foi feito (ainda que inconscientemente) em activa observação participante: a colaboração dos artistas, tornou-me tão marginal e liminar quanto eles, tão guerreiro quanto eles. Também eu, com eles, questionei a validade do meu trabalho, e a minha identidade enquanto antropólogo e enquanto português.
Este trabalho resulta de uma crise.
Victor Turner, antropólogo de renome, teorizou acerca dos dramas sociais, e das performances que lhes correspondiam, forjando quatro categorias, ou estádios, de um processo de resolução de uma crise: ruptura, intensificação de crise, acção reparadora e desfecho.
A minha ruptura já se deu, a minha crise já se intensificou, a minha resolução já se deu e este é o meu desfecho. Também eu me assumo como liminar, como em transição, por que o sou, ainda. Entre o ritual e o teatro, entre o discurso e a acção, entre a antropologia e a performance.
É critico tentar fazer, ou faze-lo realmente, um trabalho sobre performance em Portugal – ela existe, mas em modo marginal –, tanto como é critico ser-se performer em Portugal.
No seu discurso, os nossos artistas revelam um discurso estudado, ensaiado (por vezes mecânico) e devidamente estruturado acerca da sua postura profissional. Contudo quando questionados acerca da sua postura enquanto artistas de um país e do mundo, estes mesmos artistas reflectem a instabilidade que esse mesmo pais atravessa – tanto a nível do universo artístico, como das próprias ciências que o estudam. Tal facto revelou-se por vezes frustrante, e complicou a interpretação desse mesmo discurso e o seu aproveitamento para produção de algo que se queria académico e científico. Frustrante, porque nem eles, as fontes, pareciam poder dar-me as respostas que procurava.
Também a antropologia em Portugal se encontra em crise, também ela é liminar.
Durante a feitura deste trabalho, eu próprio questionei inúmeras vezes, não a sua validade – a mim sempre me pareceu premente, talvez muito devido ao estatuto que as artes têm no país –, mas antes o seu carácter antropológico.
É um facto que muitas das fontes documentais provêm de uma variedade de áreas que não se coadunam à primeira vista com a prática antropológica. Contudo, ele é antropológico.
E é o mais agora do que foi antes.
De acordo com artigos publicados pelo Núcleo de Antropologia da Performance e do Drama, da Universidade de São Paulo, o termo performance vem do francês antigo “parfournir” – que significa completar ou realizar inteiramente.
Por outro lado, Victor Turner (novamente) afirma que a experiência se completa na “expressão”. Tendo em conta o grau experimental deste trabalho, esta é a minha expressão, a minha realização inteira do mesmo. Esta é a minha performance. Como qualquer prova académica, se a encararmos como um rito de passagem, também esta possui esta vertente de desfecho de uma crise anterior.
Este trabalho é mais antropológico hoje do que foi antes, porque se completa agora. E porque agora há consciência de que se atravessaram fases de ruptura e de crise que precisavam de ser resolvidas. Ele é mais antropológico hoje, porque foi feito (ainda que inconscientemente) em activa observação participante: a colaboração dos artistas, tornou-me tão marginal e liminar quanto eles, tão guerreiro quanto eles. Também eu, com eles, questionei a validade do meu trabalho, e a minha identidade enquanto antropólogo e enquanto português.
Labels: antropologia, defesa, monografia, performace
Tuesday, July 22, 2008
...das identidades (take #37) Defesa #3: História da Carochinha Performativa...
...ou a Performance Explicada às Crianças
Era uma vez, num país pequeno e há muitos, muitos anos, um menino chamado Sebastião. Sebastião gostava de andar de cavalo. Sebastião era dono e senhor de uma terra de sonhos.
Um dia mandaram Sebastião para a guerra em África, de onde nunca mais voltou. Desde então conta-se a história do menino Sebastião e espera-se que ele regresse numa manhã de nevoeiro.
Muitos anos depois nasceu no Norte desse mesmo país, um outro menino: (...).
(...) lembrava-se da história do menino Sebastião. Mas já tinha passado tanto tempo que a sua história, apesar de ainda ser contada na escola, e pelos avós, já não tinha importância para ele.
Um dia, o (...) tornou-se artista e começou a fazer as suas próprias histórias, sem se lembrar do menino Sebastião que tinha sido tão importante para o seu país pequeno, mas que já pouca gente se lembrava dele, ou então lembrava-o como uma anedota ou cujo regresso jamais iria acontecer. Num outro dia, (...) e outros meninos, esqueceram-se mesmo do menino Sebastião, que tinha deixado mesmo de ser importante, e começaram a viver sem se lembrar da história que lhes dizia quem eram.
Esta história, apesar de corriqueira, reflecte o estado da identidade nacional associada à produção artística.
A saudade que nos é tão característica, deixou de o ser em relação a um passado distante, a passou a sê-lo em relação a pedaços de passado que se confundem na sua posição temporal.
O tempo, de tão parado que o quisemos, começa matar-nos enquanto povo, enquanto cultura. O nosso país de poetas, já não tem poetas seus.
O tempo que decorreu entre um momento instaurador de uma memória que nos liga a todos é de tal forma longo que começa a ser impossível de suportar – para quem ainda o suporta. O tempo passou e nós ficámos lá atrás, ou melhor, ficámos a pairar acima da corrente do tempo – ou assim o pensamos. A performance como modo de reencarnar enunciados míticos em novos contextos culturais já foi; estes enunciados já não fazem sentido na actualidade, e as memórias que compõem esta nova mitologia (que sustenta uma identidade portuguesa actual) encontram-se desconexas e sem estrutura.
Victor Turner e Walter Benjamin, predisseram o enfraquecimento da experiência liminar e o declínio das tradições narrativas, assim como o empobrecimento da experiência do tempo e dos seus eventos extraordinários.
No caso português, devido à sua especificidade na vivência do tempo, este declínio deu lugar – não a um enfraquecimento da experiência –, mas antes a um embrutecimento da experiência. A ausência de estruturas conceptuais, e a fragilidade das estruturas identitárias enquanto povo, deixa-nos mais sensíveis a experiências artísticas, que por sua vez se tornaram mais brutas e mais cruas – mais pesadas.
Neste aspecto, a produção artística portuguesa não possui tendências temáticas, como acontece noutros países europeus. Porém, o uso do “eu” como ferramenta de trabalho acaba por remeter para um contexto social que envolve o artista criador e que interfere – como interferirá sempre – na produção de objectos, discursos e sentidos artísticos.
Era uma vez, num país pequeno e há muitos, muitos anos, um menino chamado Sebastião. Sebastião gostava de andar de cavalo. Sebastião era dono e senhor de uma terra de sonhos.
Um dia mandaram Sebastião para a guerra em África, de onde nunca mais voltou. Desde então conta-se a história do menino Sebastião e espera-se que ele regresse numa manhã de nevoeiro.
Muitos anos depois nasceu no Norte desse mesmo país, um outro menino: (...).
(...) lembrava-se da história do menino Sebastião. Mas já tinha passado tanto tempo que a sua história, apesar de ainda ser contada na escola, e pelos avós, já não tinha importância para ele.
Um dia, o (...) tornou-se artista e começou a fazer as suas próprias histórias, sem se lembrar do menino Sebastião que tinha sido tão importante para o seu país pequeno, mas que já pouca gente se lembrava dele, ou então lembrava-o como uma anedota ou cujo regresso jamais iria acontecer. Num outro dia, (...) e outros meninos, esqueceram-se mesmo do menino Sebastião, que tinha deixado mesmo de ser importante, e começaram a viver sem se lembrar da história que lhes dizia quem eram.
Esta história, apesar de corriqueira, reflecte o estado da identidade nacional associada à produção artística.
A saudade que nos é tão característica, deixou de o ser em relação a um passado distante, a passou a sê-lo em relação a pedaços de passado que se confundem na sua posição temporal.
O tempo, de tão parado que o quisemos, começa matar-nos enquanto povo, enquanto cultura. O nosso país de poetas, já não tem poetas seus.
O tempo que decorreu entre um momento instaurador de uma memória que nos liga a todos é de tal forma longo que começa a ser impossível de suportar – para quem ainda o suporta. O tempo passou e nós ficámos lá atrás, ou melhor, ficámos a pairar acima da corrente do tempo – ou assim o pensamos. A performance como modo de reencarnar enunciados míticos em novos contextos culturais já foi; estes enunciados já não fazem sentido na actualidade, e as memórias que compõem esta nova mitologia (que sustenta uma identidade portuguesa actual) encontram-se desconexas e sem estrutura.
Victor Turner e Walter Benjamin, predisseram o enfraquecimento da experiência liminar e o declínio das tradições narrativas, assim como o empobrecimento da experiência do tempo e dos seus eventos extraordinários.
No caso português, devido à sua especificidade na vivência do tempo, este declínio deu lugar – não a um enfraquecimento da experiência –, mas antes a um embrutecimento da experiência. A ausência de estruturas conceptuais, e a fragilidade das estruturas identitárias enquanto povo, deixa-nos mais sensíveis a experiências artísticas, que por sua vez se tornaram mais brutas e mais cruas – mais pesadas.
Neste aspecto, a produção artística portuguesa não possui tendências temáticas, como acontece noutros países europeus. Porém, o uso do “eu” como ferramenta de trabalho acaba por remeter para um contexto social que envolve o artista criador e que interfere – como interferirá sempre – na produção de objectos, discursos e sentidos artísticos.
Labels: antropologia, defesa, monografia, performace
Tuesday, July 15, 2008
...das identidades (take #36) Obrigados
Obrigado a:
Manuela Ferreira,
Fernando Ferreira,
João Ferreira.
Professora Catarina Alves Costa.
‘Juju’,
Samuel,
‘Mimi’,
Pedro,
Samanta,
‘Manel’,
Luísa,
Nuno,
Jorge.
Obrigado Rogério.
Aos artistas:
Tiago Guedes,
Miguel Bonneville,
Ramiro Guerreiro,
Patrícia Portela.
Dinis Machado.
Alexandre Lopes,
Tiago Santos.
Manuela Ferreira,
Fernando Ferreira,
João Ferreira.
Professora Catarina Alves Costa.
‘Juju’,
Samuel,
‘Mimi’,
Pedro,
Samanta,
‘Manel’,
Luísa,
Nuno,
Jorge.
Obrigado Rogério.
Aos artistas:
Tiago Guedes,
Miguel Bonneville,
Ramiro Guerreiro,
Patrícia Portela.
Dinis Machado.
Alexandre Lopes,
Tiago Santos.
[Imagens: 'Please, let me not do this right now' de Guilherme Ferreira (2007)]
Labels: antropologia, monografia, obrigados, performace
Monday, July 14, 2008
...das identidades (take #35) Referências
Obras:
CARVALHO, Ruy Duarte, Ana A Manda – Os filhos da rede, I.I.C.T. – Ministério da Educação, Lisboa, 1989;
CASTRO, Augusto de, A Exposição do Mundo Português – E a sua Finalidade Nacional, Empresa Nacional de Publicidade Ed., Lisboa, 1940;
CONERTON, Paul, How Societies Remember, Cambridge University Press, Cambridge, 1989;
DUCHAMP, Marcel, O Acto Criativo, Colecção Água Forte, Tango – Edição, Lisboa, 1997;
FRITH, Simon, “Music and Identity” in Stuart Hall & Paul du Gay (ed.), Questions of cultural identity, SAGE Publications, London, 1996, pp. 108-127;
FRÓIS, João Pedro, ANDRADE, Pedro et al. (ed.), Art and Science – Proceedings of the International Association Of Empirical Aesthetics, I.A.E.A., Lisboa, 2004, pp. 391-395;
HEGEL, Georg W. Friedrich, Estética – O Belo Artístico ou o Ideal, Guimarães Editores, Lisboa, 1964;
LOURENÇO, Eduardo, “Mitologia da Saudade” in Portugal como destino seguido de Mitologia da saudade, Gradiva, Lisboa, 1999, pp. 85-179;
MARQUES, Emília Margarida, Cantigas e Cristais – actividade cultural, passado, identidade [texto policopiado], dissertação de mestrado em Antropologia, F.C.S.H.-U.N.L., Lisboa, 1995;
MCDOUGAL, David, “Films of memory” in Lucien Taylor (ed.), Visualizing theory – Selected essays from V.A.R. 1990-1994, Routledge Ed., London, 1994, pp. 260-270;
MEAD, Margaret, “Visual anthropology in a discipline of words” in Paul Hockings (ed.) Principles of visual anthropology, Mouton de Gruyter Ed., Berlin, 1995, pp. 3-10;
METELLO, Verónica Gullander, Focos de intensidade / Linhas de abertura – A activação do mecanismo performance: 1961-1979 [texto policopiado], dissertação de mestrado em Historia da Arte Contemporânea, F.C.S.H.-U.N.L., Lisboa, 2007;
PROST, J.H., “Filming body behaviour” in Paul Hockings (ed.) Principles of visual anthropology, Mouton de Gruyter Ed., Berlin, 1995, pp. 285-313;
RUSSEL, Catherine, Experimental Ethnography – The work of film in the age of video, Duke University Press, United States of America, 2003;
STOLLER, Paul, “Artaud, Rouch, and the cinema of cruelty” in Lucien Taylor (ed.), Visualizing theory – Selected essays from V.A.R. 1990-1994, Routledge Ed., London, 1994, pp. 84-98;
THOMAS, Nicholas, “Collectivity and nationality in the anthropology of art” in Marcus Banks & Howard Morphy, Rethinking visual anthropology, Yale University, Great Britain, 1997, pp. 256-275.
Periódicos:
ADLER, Laura, “Qui êtes-vous Sophie Calle?” in Fabrice Bousteau (ed.) Beaux Artes – Magazine, TTM Éditions, Boulougne, Junho 2007, n.º 276, pp.48-55;
ALEXANDRA, Luísa, “Espaços de intimidade, espaços de construção de identidade” in José Fernandes Pereira (dir.), ArteTeoria – Revista do mestrado em Teoria da Arte da F.B.A.U.L., Facsimile Lda., Lisboa, 2005, n.º 6, pp. 198-214;
BOUSTEAU, Fabrice, “Sonia Khurana – Vidéo Performeuse” in Fabrice Bousteau (ed.) Beaux Artes – Magazine, TTM Éditions, Boulougne, Junho 2007, n.º 276, pp. 70-71;
FARO, Pedro, “50 Anos de Arte Portuguesa – Processos de Arte” in Paula Brito Medori (dir.) L+Arte, Entusiasmo Media Ed., Lisboa, Junho 2007, n.º 37, pp. 30-35;
LEQUEUX, Emmanuelle, “À qui servent les biennales?” in Fabrice Bousteau (ed.) Beaux Artes – Magazine, TTM Éditions, Boulougne, Junho 2007, n.º 276, pp. 60-62;
LOURO, Maria Calem “Um Mundo Pequeno – Atelier de Julião Sarmento” in Paula Brito Medori (dir.) L+Arte, Entusiasmo Media Ed., Lisboa, Junho 2007, n.º 37, pp. 64-67;
MEDORI, Paula Brito, “Entrevista a Jürgen Bock” in Paula Brito Medori (dir.) L+Arte, Entusiasmo Media Ed., Lisboa, Junho 2007, n.º 37, pp. 22-26;
MELTZ, Hortense, “L’Art contemporain s’invite au Louvre” in Fabrice Bousteau (ed.) Beaux Artes – Magazine, TTM Éditions, Boulougne, Junho 2007, n.º 276, pp. 110-113;
PEREIRA, José Fernandes, “Génese e rumos da contemporaneidade portuguesa” in José Fernandes Pereira (dir.), ArteTeoria – Revista do mestrado em Teoria da Arte da F.B.A.U.L., Facsimile Lda., Lisboa, 2005, n.º 6, pp. 12-30;
RAMPLEY, Mathew, “Art history and cultural difference: Alfred Gell’s anthropology of art” in Deborah Cherry, Art History, Blackwell Publishing Ltd., Oxford, 2005, vol. 28, n.º 4, pp. 524-551;
ROCHA, Michele, “António Dacosta – À procura de um tempo mítico” in José Fernandes Pereira (dir.), ArteTeoria – Revista do mestrado em Teoria da Arte da F.B.A.U.L., Facsimile Lda., Lisboa, 2005, n.º 6, pp. 135-151.
CARVALHO, Ruy Duarte, Ana A Manda – Os filhos da rede, I.I.C.T. – Ministério da Educação, Lisboa, 1989;
CASTRO, Augusto de, A Exposição do Mundo Português – E a sua Finalidade Nacional, Empresa Nacional de Publicidade Ed., Lisboa, 1940;
CONERTON, Paul, How Societies Remember, Cambridge University Press, Cambridge, 1989;
DUCHAMP, Marcel, O Acto Criativo, Colecção Água Forte, Tango – Edição, Lisboa, 1997;
FRITH, Simon, “Music and Identity” in Stuart Hall & Paul du Gay (ed.), Questions of cultural identity, SAGE Publications, London, 1996, pp. 108-127;
FRÓIS, João Pedro, ANDRADE, Pedro et al. (ed.), Art and Science – Proceedings of the International Association Of Empirical Aesthetics, I.A.E.A., Lisboa, 2004, pp. 391-395;
HEGEL, Georg W. Friedrich, Estética – O Belo Artístico ou o Ideal, Guimarães Editores, Lisboa, 1964;
LOURENÇO, Eduardo, “Mitologia da Saudade” in Portugal como destino seguido de Mitologia da saudade, Gradiva, Lisboa, 1999, pp. 85-179;
MARQUES, Emília Margarida, Cantigas e Cristais – actividade cultural, passado, identidade [texto policopiado], dissertação de mestrado em Antropologia, F.C.S.H.-U.N.L., Lisboa, 1995;
MCDOUGAL, David, “Films of memory” in Lucien Taylor (ed.), Visualizing theory – Selected essays from V.A.R. 1990-1994, Routledge Ed., London, 1994, pp. 260-270;
MEAD, Margaret, “Visual anthropology in a discipline of words” in Paul Hockings (ed.) Principles of visual anthropology, Mouton de Gruyter Ed., Berlin, 1995, pp. 3-10;
METELLO, Verónica Gullander, Focos de intensidade / Linhas de abertura – A activação do mecanismo performance: 1961-1979 [texto policopiado], dissertação de mestrado em Historia da Arte Contemporânea, F.C.S.H.-U.N.L., Lisboa, 2007;
PROST, J.H., “Filming body behaviour” in Paul Hockings (ed.) Principles of visual anthropology, Mouton de Gruyter Ed., Berlin, 1995, pp. 285-313;
RUSSEL, Catherine, Experimental Ethnography – The work of film in the age of video, Duke University Press, United States of America, 2003;
STOLLER, Paul, “Artaud, Rouch, and the cinema of cruelty” in Lucien Taylor (ed.), Visualizing theory – Selected essays from V.A.R. 1990-1994, Routledge Ed., London, 1994, pp. 84-98;
THOMAS, Nicholas, “Collectivity and nationality in the anthropology of art” in Marcus Banks & Howard Morphy, Rethinking visual anthropology, Yale University, Great Britain, 1997, pp. 256-275.
Periódicos:
ADLER, Laura, “Qui êtes-vous Sophie Calle?” in Fabrice Bousteau (ed.) Beaux Artes – Magazine, TTM Éditions, Boulougne, Junho 2007, n.º 276, pp.48-55;
ALEXANDRA, Luísa, “Espaços de intimidade, espaços de construção de identidade” in José Fernandes Pereira (dir.), ArteTeoria – Revista do mestrado em Teoria da Arte da F.B.A.U.L., Facsimile Lda., Lisboa, 2005, n.º 6, pp. 198-214;
BOUSTEAU, Fabrice, “Sonia Khurana – Vidéo Performeuse” in Fabrice Bousteau (ed.) Beaux Artes – Magazine, TTM Éditions, Boulougne, Junho 2007, n.º 276, pp. 70-71;
FARO, Pedro, “50 Anos de Arte Portuguesa – Processos de Arte” in Paula Brito Medori (dir.) L+Arte, Entusiasmo Media Ed., Lisboa, Junho 2007, n.º 37, pp. 30-35;
LEQUEUX, Emmanuelle, “À qui servent les biennales?” in Fabrice Bousteau (ed.) Beaux Artes – Magazine, TTM Éditions, Boulougne, Junho 2007, n.º 276, pp. 60-62;
LOURO, Maria Calem “Um Mundo Pequeno – Atelier de Julião Sarmento” in Paula Brito Medori (dir.) L+Arte, Entusiasmo Media Ed., Lisboa, Junho 2007, n.º 37, pp. 64-67;
MEDORI, Paula Brito, “Entrevista a Jürgen Bock” in Paula Brito Medori (dir.) L+Arte, Entusiasmo Media Ed., Lisboa, Junho 2007, n.º 37, pp. 22-26;
MELTZ, Hortense, “L’Art contemporain s’invite au Louvre” in Fabrice Bousteau (ed.) Beaux Artes – Magazine, TTM Éditions, Boulougne, Junho 2007, n.º 276, pp. 110-113;
PEREIRA, José Fernandes, “Génese e rumos da contemporaneidade portuguesa” in José Fernandes Pereira (dir.), ArteTeoria – Revista do mestrado em Teoria da Arte da F.B.A.U.L., Facsimile Lda., Lisboa, 2005, n.º 6, pp. 12-30;
RAMPLEY, Mathew, “Art history and cultural difference: Alfred Gell’s anthropology of art” in Deborah Cherry, Art History, Blackwell Publishing Ltd., Oxford, 2005, vol. 28, n.º 4, pp. 524-551;
ROCHA, Michele, “António Dacosta – À procura de um tempo mítico” in José Fernandes Pereira (dir.), ArteTeoria – Revista do mestrado em Teoria da Arte da F.B.A.U.L., Facsimile Lda., Lisboa, 2005, n.º 6, pp. 135-151.
[Imagens: 'Please, let me not do this right now' de Guilherme Ferreira (2007)]
Labels: antropologia, monografia, performace, referências